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Cláudia Pascoal Tickets, Tour Dates and Concerts

Cláudia Pascoal

O Sol da Caparica Festival 2024

Costa de Caparica
Av. Afonso de Albuquerque

Aug 18, 2024

7:00 PM GMT+1
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Cláudia Pascoal Biography

Encontrar uma definição para Cláudia Pascoal pode ser um trabalho moroso e, de alguma forma, inglório. Porque ao escutarmos o seu segundo álbum, percebemos um fio condutor, mas também entendemos que dificilmente se deixa catalogar. Porque este é o resultado do caldeirão criativo que é a cabeça da agora compositora totalista deste trabalho. Podemos tentar e chamar-lhe Ranchostar ou Néon Minhota, porque Cláudia Pascoal embebe na sua cultura POP toda a tradição, a raiz musical em que na sua infância cresceu no Minho e fá-lo com a naturalidade de quem se senta à mesa a jantar com a família.
“Estou apaixonada por este álbum! É o meu espelho depois de vir do cabeleireiro: demorou demasiado tempo mas está cheio de cor e como eu queria! Neste álbum assumo com orgulho a minha herança e grito quem eu sou de uma nova forma que descobri ao lado do David Fonseca”, confessa Cláudia Pascoal.
Foi com esta naturalidade que se rodeou de pessoas que admira e com quem tinha o sonho de vir a trabalhar. O sonho concretizou-se em nomes como Manuela Azevedo, que com ela canta o tema “Precaução”, Marante em “Onde Vais Amanhã”, o momento kitsh ‘a la James Bond’ do disco e Natalia Lacunza, uma relação mais recente mas de igual admiração mútua, no tema “Assim Assim”.
À mesa sentou-se ainda Filipe Melo, quem fez os arranjos de cordas para alguns dos temas do disco, Joana Marques que dá o mote à intro e fecho do álbum e o mestre de cerimónias David Fonseca, a quem coube a produção de “!!”.
“Aquilo que mais me atraiu na ideia de produzir o disco da Cláudia Pascoal foi a possibilidade de descobrir o seu universo particular, um sítio feito de tradições e futuro, de absurdo e realidade, um mundo que é muito claro aos olhos dela e que era urgente descobrir e descortinar.” É um David Fonseca deslumbrado quem descreve “!!”: “As canções são sobre momentos e pessoas específicas, mas há uma universalidade que as atravessa e que nos leva a pensar que também são nossas. Num momento está a dançar num arraial moderno com amigos, noutro está num quarto a contemplar dores do passado. De repente está abraçada à sua mãe numa declaração comovente e a seguir está a pôr um pastel de Chaves num pódio. E é neste movimento inesperado que as canções da Cláudia se encontram, num prazer gigante em estar viva e ver o mundo pelo seu olhar único, impossível de resistir. Trabalhar com ela neste disco é um dos meus grandes orgulhos musicais, foi uma viagem longa e incrivelmente divertida, a observar o seu talento gigante desdobrar-se em ideias, emoções, absurdos e música, muita música. Abram alas para a Cláudia, ela vai passar!”
De “!!” foram retirados os singles “Fado Chiclete”, “Eh Para a Frente, Eh Para Trás” e “Nasci Maria”, a canção com que regressou ao Festival da Canção em 2023, depois de ter sido a intérprete da canção vencedora em 2018 (O Jardim, de autoria de Isaura). A decisão de mostrar agora uma canção de sua autoria fê-la aceitar o convite que lhe foi dirigido pela RTP, tendo passado à final como uma das favoritas à vitória. Entre os vídeos disponibilizados pela RTP e o video oficial “Nasci Maria “ soma perto de 1 milhão de visualizações, tendo ocupado as tendências gerais e de música do Youtube durante semanas e o top viral do spotify.
Cláudia Pascoal nasceu em 1993 e encontramos as suas origens numa pequena vila minhota: Arco de Baúlhe. É aqui que, ainda hoje, se junta com a família. Este não é apenas um dado biográfico uma vez que estas suas raízes minhotas são preponderantes na forma como tem construído a sua identidade artística. Os vídeos de temas como “Quase Dança”, “Eh Para a Frente, Eh Para Trás” e “Nasci Maria” são bem sinal disso. Aqui a cultura pop interliga-se com as raízes populares não só a nível estético, mas, sobretudo, na essência da música.
Todo o universo Cláudia Pascoal – da imagem aos videoclipes, da música à interpretação – é concebido em primeiro lugar na sua cabeça. Aos poucos, vai-se apoiando em pessoas que admira e a ajudam a criar este universo, numa equipa pluridisciplinar. Ainda assim, a batuta é sempre dela, não tivesse ela sido formada em várias áreas de conhecimento que agora aplica na sua carreira.
Os interesses de Cláudia Pascoal desde sempre foram muito diversificados. O que não se deve confundir com a incapacidade de se dedicar a uma só coisa. Mas desde muito cedo sentiu o impulso de experimentar as várias facetas da criação artística. Desenhou muito, quis ser pintora e ensinar os outros a desenhar. Foi atriz e fez musicais. Criou instalações artísticas, peças de joalharia, escreveu textos para sketches, experimentou ao de leve stand up comedy, já fez umas quantas tatuagens a amigos corajosos e ocupa grande do seu tempo a criar conteúdos audiovisuais.
Tirou um curso em Produção Artística, com especialização em Ourivesaria, na Escola Artística Soares dos Reis, no Porto. Licenciou-se em Artes Plásticas, na ESAD, nas Caldas da Rainha, e tirou um mestrado em Produção e Realização Audiovisual, na ESMAE, no Porto. Mas a música esteve sempre presente, nunca a abandonou. Antes pelo contrário. “criar algo sem um propósito, é o meu maior calmante. Desabafar coisas negativas num rancho no ukulele é a melhor cura”, conta a própria.
Cláudia tinha 14 anos quando escreveu a sua primeira canção. No refrão, cantava qualquer coisa como “não vás tão longe, sofro de miopia sem ti”. “Ao nível de introduzir uma condição do olho caracterizada por má visão à distância, está ótimo. Agora ao nível do bom senso, está péssimo”, brinca a cantora. Com o tempo foram surgindo alguns projetos musicais. Durante o ensino secundário teve uma banda chamada 14th Floor, que chegou a tocar na Casa da Música, no Museu Nacional Soares dos Reis, e durante meio ano a atuar em estações de metro do Porto, duas vezes por semana. Mais tarde formou os Morhua, que atuaram em vários bares de jazz e festivais do país e ilhas.
Se no início a música era só algo divertido que fazia e era apenas mais uma maneira que tinha para comunicar com as pessoas, com o passar da vida transformou-se em algo bem mais sério. Como a própria diz, a música “tornou-se um desabafo, tendo um efeito quase terapêutico, e agora é uma carreira, uma profissão”.
O seu primeiro álbum, “!”, é um disco livre e descomplicado, em que coexistem sem dificuldades vários aspetos da sua personalidade. Um statement de afirmação da artista, que deixa bem vincada a sua identidade ao mesmo tempo que dá um pontapé na porta e entra sem licença no universo do pop arrojado, atrevido e confiante. De “!” fazem parte todos os singles com que a artista nos tem presenteado: “Ter E Não Ter”, “Viver” (com Samuel Úria), “Espalha Brasas”, “Quase Dança” e “Tanto faz ft. Banda Musical de S. Pedro da Cova”.
"!" é também um álbum de muitas colaborações. Neste seu primeiro disco, Cláudia Pascoal teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos artistas que mais admira. A começar pela produção, que ficou inteiramente a cargo de Tiago Bettencourt, e que também escreveu uma das canções, "Vem Também". Ao longo de “!”, podemos encontrar colaborações com Samuel Úria - no já referido single "Viver", em que também assina a autoria - e com Nuno Markl. O humorista participa logo na faixa de abertura, "PPPFFFRRR", bem como no tema "Mais Fica Pra Mim", composto por David Fonseca. “!” conta ainda com canções da autoria de Pedro da Silva Martins e Luís José Martins ("Espalha Brasas"), Miguel Lestre e de Joana Espadinha, bem como com temas da autoria de Cláudia Pascoal.
Apesar de ter lançado “!” durante a pandemia de Covid-19, isso não fez abrandar o espírito criativo da artista. Aliás, o seu trabalho em “!” foi inclusivamente distinguido em 2021 nos Play – Prémios da Música Portuguesa, onde Cláudia Pascoal triunfou com o prémio de Melhor Artista Revelação. “É sempre bom ser reconhecida pelo nosso esforço e trabalho. Acho que neste caso específico, o que me deixou mais contente foi saber que a distância entre o meu passado/trabalho anterior (relacionado com programas de televisão), está a ganhar distância e muros do meu trabalho atual, que é finalmente autêntico ao que sou.”
Cláudia Pascoal decidiu ainda focar a sua energia noutras vertentes artísticas, como a realização de alguns dos seus vídeos oficiais, como de “Quase Dança” e “Música de um Acorde”. Essa mudança de perspetiva tornou-se mesmo uma fonte de muita inspiração para novas canções.
“O meu trabalho é quase como um diário de uma adolescente que mudou agora de escola. Tudo é novo e entusiasmante, existem novos amores e desafios, e que todos os dias escrevo nele. Transparência é o que posso prometer no meu futuro trabalho, para o bem ou para o mal. Espero que sempre pelo bem”.
E daqui a 10 anos, onde é que Cláudia Pascoal gostaria de estar? “Tenho a certeza de que quero ter uma carreira na música, ser genuína comigo própria e que me mostre, como artista, de uma maneira que nem mesmo eu conheço ainda. Gostava de abraçar os meus 45 anos e agradecer por ter acreditado em mim. Isso tudo... e uma Altice Arena esgotada a comemorar 20 anos de carreira. Também era do caraças”.

Booking - michelle.sancho@umusic.com
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