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Über D.E.R.

Sorry! only in Portuguese. A produção independente, sempre sofre a iminência de cair em lugares comuns e saídas fáceis. Quando se trata de música agressiva, extrema e brutal, parece que isso se torna quase impossível de se escapar. Desordem e Regresso. Esses simples antônimos, do lema impresso na bandeira do Brasil soam clichê em uma banda punk. Mas quando se analisa “quem”, “quando” e principalmente “onde” e os “por quês” (sejam juntos ou separados, sejam respostas ou perguntas) vemos algo á mais, diferenciado e repleto em significados. D.E.R. Quatro caras oriundos da EZS (Extrema Zona Sul), como eles e amigos chamam a longínqua periferia de São Paulo. O berço, o universo ante-ponte, de onde se vê na neblina das manhãs as torres de aço e vidro do Brooklin, e o alto horizonte cinzento da avenida Paulista. Que parece intransponível, uma cidade-dormitório de porteiros e domésticas á serviço do mundo pós-ponte. Isolados pelo Rio Pinheiros, como se este fosse um fosso medieval de outro mundo. Eles poderiam só compor sobre temas comuns ao hardcore em geral, como até recorrem á alguns deles. Como qualquer banda da Inglaterra, Estados Unidos ou qualquer país de economia equilibrada já fez. Ou como inúmeras bandas brasileiras tidas como clássicas já fizeram. Porém aqui a vivência, a experiência e principalmente a sobrevivência tomam um sentido firme quando relacionado com a musica que fazem e como a fazem. Aqui existe o abismo real entre a práxis e a teoria. Entre o “branding” e a cicatriz real que não foi escolhida para enfeitar a pele. Quando os olhos atrás dos óculos do Thiago se franzem e a boca se abre aos berros, não só um urro sai, mas também o medo e o relato testificado, visto por seus olhos. Da mesma forma que as cordas espancadas por Mauricio e Renato, aprenderam transformar a distorção de precários amplificadores e equipamentos baratos na massa do caos. O mesmo vale para Barata, que emprega na bateria, a velocidade sem freios e desgovernada, de baquetas que não se pode acompanhar á vista, como uma metáfora viva da DESORDEM social. Por que isto é Brasil. Como dois lps clássicos. Cheio de recortes feios, feitos de um mundo que não se vê na tv em horário nobre. Só que não apresentado pelo Willian Bonner, ou atendido por vítimas de programas assistencialistas. É um Brasil contado e visto de uma forma caótica, violenta, sem filtros. Que tem cápsulas de munição e cheiro do Pinheiros. Que fala de retrocessos, REGRESSO, que anda para trás. Na contramão da visão positivista da República do passado e do Neo-liberalismo de agora. No sentido inverso do que se esperar das políticas públicas, dos jogos de poder. Que personifica na forma de uma banda, formada por quatro moleques periféricos “marrons”, que contra toda adversidade, e usando a própria, se juntam em fins dos anos 90 para tocar. Um tributo vivo do verdadeiro punk surgido nessa mesma metrópole doentia no pós ditadura militar. E que mostra que mesmo os clichês mais evidentes, podem ser usados, recriados e postos de uma forma criativa, nova, e melhor ainda realista, a serviço da raiva, frustração e excelente música. Tropical Grindcore!
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Genres:
Metal, Punk, Grindcore
Bandmitglieder:
Mauricio - Bass, Renato - Guitar, Barata - Drums, Thiago - Vox
Heimatort:
Sao Paulo, Brazil

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Über D.E.R.

Sorry! only in Portuguese. A produção independente, sempre sofre a iminência de cair em lugares comuns e saídas fáceis. Quando se trata de música agressiva, extrema e brutal, parece que isso se torna quase impossível de se escapar. Desordem e Regresso. Esses simples antônimos, do lema impresso na bandeira do Brasil soam clichê em uma banda punk. Mas quando se analisa “quem”, “quando” e principalmente “onde” e os “por quês” (sejam juntos ou separados, sejam respostas ou perguntas) vemos algo á mais, diferenciado e repleto em significados. D.E.R. Quatro caras oriundos da EZS (Extrema Zona Sul), como eles e amigos chamam a longínqua periferia de São Paulo. O berço, o universo ante-ponte, de onde se vê na neblina das manhãs as torres de aço e vidro do Brooklin, e o alto horizonte cinzento da avenida Paulista. Que parece intransponível, uma cidade-dormitório de porteiros e domésticas á serviço do mundo pós-ponte. Isolados pelo Rio Pinheiros, como se este fosse um fosso medieval de outro mundo. Eles poderiam só compor sobre temas comuns ao hardcore em geral, como até recorrem á alguns deles. Como qualquer banda da Inglaterra, Estados Unidos ou qualquer país de economia equilibrada já fez. Ou como inúmeras bandas brasileiras tidas como clássicas já fizeram. Porém aqui a vivência, a experiência e principalmente a sobrevivência tomam um sentido firme quando relacionado com a musica que fazem e como a fazem. Aqui existe o abismo real entre a práxis e a teoria. Entre o “branding” e a cicatriz real que não foi escolhida para enfeitar a pele. Quando os olhos atrás dos óculos do Thiago se franzem e a boca se abre aos berros, não só um urro sai, mas também o medo e o relato testificado, visto por seus olhos. Da mesma forma que as cordas espancadas por Mauricio e Renato, aprenderam transformar a distorção de precários amplificadores e equipamentos baratos na massa do caos. O mesmo vale para Barata, que emprega na bateria, a velocidade sem freios e desgovernada, de baquetas que não se pode acompanhar á vista, como uma metáfora viva da DESORDEM social. Por que isto é Brasil. Como dois lps clássicos. Cheio de recortes feios, feitos de um mundo que não se vê na tv em horário nobre. Só que não apresentado pelo Willian Bonner, ou atendido por vítimas de programas assistencialistas. É um Brasil contado e visto de uma forma caótica, violenta, sem filtros. Que tem cápsulas de munição e cheiro do Pinheiros. Que fala de retrocessos, REGRESSO, que anda para trás. Na contramão da visão positivista da República do passado e do Neo-liberalismo de agora. No sentido inverso do que se esperar das políticas públicas, dos jogos de poder. Que personifica na forma de uma banda, formada por quatro moleques periféricos “marrons”, que contra toda adversidade, e usando a própria, se juntam em fins dos anos 90 para tocar. Um tributo vivo do verdadeiro punk surgido nessa mesma metrópole doentia no pós ditadura militar. E que mostra que mesmo os clichês mais evidentes, podem ser usados, recriados e postos de uma forma criativa, nova, e melhor ainda realista, a serviço da raiva, frustração e excelente música. Tropical Grindcore!
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Mauricio - Bass, Renato - Guitar, Barata - Drums, Thiago - Vox
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