Arthur Melo

Após lançar seu primeiro EP, “Agosto”, em março de 2017 pelo selo La Femme Qui Roule com vários shows sozinho e com sua banda que agradaram público e crítica ao longo do trajeto, se apresentando nas principais casas de Belo Horizonte, São Paulo e Rio De Janeiro com artistas como Liniker & Os Caramelows, Glue Trip, Devendra Banhart, Juan Wauters, Alucinaciones En Familia, Sessa e muitos outros, Arthur Melo parte para a divulgação de seu novo disco, “Nhanderuvuçu”, que reforça a parceria com o músico e produtor Leonardo Marques, que já acontece desde o seu primeiro EP.

Com Nhanderuvuçu, o músico mineiro deixa claro o seu projeto artístico e seu tom confessional que busca influências das mais variadas, em poemas, na cidade, nas pessoas, amores e os temas cotidianos que se encaixam muito bem com o violão presente em todas as músicas.

O primeiro LP de Arthur Melo tem 15 faixas com referências ainda mais diversificadas que passeiam pela MPB e a psicodelia do final dos anos 60 e início dos 70, com timbres fluídos de teclado, pedais de phaser e baterias marcantes que se misturam ao violão calmo que namora as congas e maracas ao longo do disco.

O experimental é muito presente e misturado ao samba, bossa nova e o folk, convida ao surgimento de canções e faixas instrumentais mágicas e sedutoras que podem ser classificadas de “PsicoBossaSambaFolkContemporâneoExperimental”, segundo o próprio. Os exemplos disso são as faixas, “Força”, “Eu Me Vou", “Deriva”, “Tormenta” e “Inverno” que mostram essa variedade de ritmos e estilos mas sem perder a brasilidade que é o carro chefe nesse caldeirão de sensações e cores.

Ao vivo a banda conta com diversas formações que se adaptam ao local e as pessoas, podendo ir com banda completa explorando todos os timbres e instrumentos presente nas gravações, até a formação mais intimista e sensível com violão, congas e contra baixo acústico.

Além Deus na mitologia tupi-guarani Nhanderuvuçu foi o nome escolhido para o segundo trabalho de Arthur Melo, pelo seu significado que representa a energia que existe, que sempre existiu e que continuará a existir, que na vida terrena é representada de diversas formas como felicidade, tristeza, amor, tormenta, calmaria e infinitas outras, que no fim são uma só, o Nhanderuvuçu.