Selma Uamusse
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About Selma Uamusse
http://www.aosuldomundo.pt
Management e agenciamento : Luis Viegas - luis@aosuldomundo.pt
PT/MZ
Selma Uamusse
Até há pouco tempo, a voz de Selma Uamusse era uma voz do gospel, da música soul, do jazz e até do rock’n’roll. Era essa a música que lhe ouvíamos, mas também a música que a cantora se achava com legitimidade para cantar. Por muito que os sons do seu país natal, Moçambique, lhe estivessem à flor da pele, a sua formação musical
em Portugal parecia empurrá-la noutra direcção. Como se a sua vida aqui tivesse levado a uma acumulação de camadas que eram suas, sem dúvida, mas que nesse processo de construção haviam tapado as suas raízes tornando-as quase inaudíveis, quase proibidas, quase inalcançáveis. Não enquanto traição ou negação do passado, mas enquanto impossibilidade de nessas raízes se projectar um futuro.
O primeiro álbum a solo de Selma Uamusse é, por isso, um mergulho no
desconhecido. É o documento de uma mulher em busca assumida da sua africanidade e da sua moçambicanidade, sem certezas quanto ao(s) caminho(s) a tomar, mas certa de que não há glória artística possível na mera exploração daquilo que já se conhece e se recita de cor. Para isso, Selma precisou de viajar até Moçambique, reconhecer-se na música do sítio onde nasceu, perceber como o corpo lhe estremece ao escutar a
música tradicional daquele imenso país e concluir como, na impossibilidade honesta de poder assumir essa tradição como sua, inventar uma outra, uma forma pessoal de se relacionar com essas raízes. É por isso que Selma Uamusse soa a uma explosão
de géneros – pertence a muitos sítios e a sítio nenhum.
Só que essa relação com Moçambique, por mais incompleta ou imperfeita que fosse, fazia já parte da sua verdade. Assumiu então as letras em changana e em chope, integrou na sua música instrumentos tradicionais como a timbila e a mbira, e construiu uma música que agora descobrimos e que é tudo menos uma replicação de sons
típicos de Moçambique. “Lirhandzo” começa por evocar o rasto moçambicano que José Afonso acolheu nas suas canções para depois se erguer como monumento de uma soul celestial; “Baila Maria” carrega-se de uma sonoridade cuja marca poderia ser
distintamente moçambicana, mas viaja depois para uma África mais próxima do Senegal e da Nigéria; “Quiet” poderia ser uma incursão africana de alguém do mundo
spoken word como Ursula Rucker e segue depois numa direcção que não seria enjeitada por Sade ou Neneh Cherry; “Funkier” poderia ser um tema de Konono no1 levado para terras de uma soul vitaminada não tão distante assim do universo dos Wraygunn (embora privados de electricidade). As referências são muitas; são estas e
são outras, são tantas que de nada serve enumerá-las porque equivalem simplesmente ao mundo de Selma Uamusse.
Se há um encontro musical de Selma com Moçambique no seu primeiro disco, há igualmente um encontro espiritual com o continente africano. Daí que Deus se espalhe por muitas das letras do disco, o amor esteja sempre à espreita de cada verso (um amor universal e não um amor carnal), a morte seja olhada e cantada de frente, sem qualquer medo (“Mónica” é uma assumida canção de despedida de uma amiga), as
tentações que o Diabo coloca na estrada surjam a tentar desequilibrar a balança para o seu lado e a revolta contra as injustiças sociais se faça escutar (em “Funkier”). Este é também um disco de procura de harmonia com o mundo em volta – e isso tanto quer dizer aceitar e procurar um lado positivo naquilo que há de menos belo nos nossos
dias, quanto implica assumir um discurso de intervenção e de luta pela transformação numa sociedade menos distorcida.
O primeiro disco de Selma Uamusse, produzido pelas mãos preciosas de Jori Collignon (dos Skip & Die), ouve-se como duas viagens simultâneas – uma geográfica, uma visita a Moçambique, onde a cantora se abastece de sons e partilha a sua identidade; e uma interior, num mapa espiritual que se vai descobrindo à medida que a
música se infiltra em quem ouve. Em cada segundo, este aguardado disco de estreia de Selma produz um efeito hipnótico, entalando-nos entre passado e futuro, pertencendo ao ancestral e ao desbravador, criando uma música que não tem nome possível. Ou talvez tenha. Talvez se chame simplesmente Selma Uamusse.
Management e agenciamento : Luis Viegas - luis@aosuldomundo.pt
PT/MZ
Selma Uamusse
Até há pouco tempo, a voz de Selma Uamusse era uma voz do gospel, da música soul, do jazz e até do rock’n’roll. Era essa a música que lhe ouvíamos, mas também a música que a cantora se achava com legitimidade para cantar. Por muito que os sons do seu país natal, Moçambique, lhe estivessem à flor da pele, a sua formação musical
em Portugal parecia empurrá-la noutra direcção. Como se a sua vida aqui tivesse levado a uma acumulação de camadas que eram suas, sem dúvida, mas que nesse processo de construção haviam tapado as suas raízes tornando-as quase inaudíveis, quase proibidas, quase inalcançáveis. Não enquanto traição ou negação do passado, mas enquanto impossibilidade de nessas raízes se projectar um futuro.
O primeiro álbum a solo de Selma Uamusse é, por isso, um mergulho no
desconhecido. É o documento de uma mulher em busca assumida da sua africanidade e da sua moçambicanidade, sem certezas quanto ao(s) caminho(s) a tomar, mas certa de que não há glória artística possível na mera exploração daquilo que já se conhece e se recita de cor. Para isso, Selma precisou de viajar até Moçambique, reconhecer-se na música do sítio onde nasceu, perceber como o corpo lhe estremece ao escutar a
música tradicional daquele imenso país e concluir como, na impossibilidade honesta de poder assumir essa tradição como sua, inventar uma outra, uma forma pessoal de se relacionar com essas raízes. É por isso que Selma Uamusse soa a uma explosão
de géneros – pertence a muitos sítios e a sítio nenhum.
Só que essa relação com Moçambique, por mais incompleta ou imperfeita que fosse, fazia já parte da sua verdade. Assumiu então as letras em changana e em chope, integrou na sua música instrumentos tradicionais como a timbila e a mbira, e construiu uma música que agora descobrimos e que é tudo menos uma replicação de sons
típicos de Moçambique. “Lirhandzo” começa por evocar o rasto moçambicano que José Afonso acolheu nas suas canções para depois se erguer como monumento de uma soul celestial; “Baila Maria” carrega-se de uma sonoridade cuja marca poderia ser
distintamente moçambicana, mas viaja depois para uma África mais próxima do Senegal e da Nigéria; “Quiet” poderia ser uma incursão africana de alguém do mundo
spoken word como Ursula Rucker e segue depois numa direcção que não seria enjeitada por Sade ou Neneh Cherry; “Funkier” poderia ser um tema de Konono no1 levado para terras de uma soul vitaminada não tão distante assim do universo dos Wraygunn (embora privados de electricidade). As referências são muitas; são estas e
são outras, são tantas que de nada serve enumerá-las porque equivalem simplesmente ao mundo de Selma Uamusse.
Se há um encontro musical de Selma com Moçambique no seu primeiro disco, há igualmente um encontro espiritual com o continente africano. Daí que Deus se espalhe por muitas das letras do disco, o amor esteja sempre à espreita de cada verso (um amor universal e não um amor carnal), a morte seja olhada e cantada de frente, sem qualquer medo (“Mónica” é uma assumida canção de despedida de uma amiga), as
tentações que o Diabo coloca na estrada surjam a tentar desequilibrar a balança para o seu lado e a revolta contra as injustiças sociais se faça escutar (em “Funkier”). Este é também um disco de procura de harmonia com o mundo em volta – e isso tanto quer dizer aceitar e procurar um lado positivo naquilo que há de menos belo nos nossos
dias, quanto implica assumir um discurso de intervenção e de luta pela transformação numa sociedade menos distorcida.
O primeiro disco de Selma Uamusse, produzido pelas mãos preciosas de Jori Collignon (dos Skip & Die), ouve-se como duas viagens simultâneas – uma geográfica, uma visita a Moçambique, onde a cantora se abastece de sons e partilha a sua identidade; e uma interior, num mapa espiritual que se vai descobrindo à medida que a
música se infiltra em quem ouve. Em cada segundo, este aguardado disco de estreia de Selma produz um efeito hipnótico, entalando-nos entre passado e futuro, pertencendo ao ancestral e ao desbravador, criando uma música que não tem nome possível. Ou talvez tenha. Talvez se chame simplesmente Selma Uamusse.
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Genres:
Jazz, African Progressive Mixed Up By Soul, Electronic Sounds, Traditional
Band Members:
Selma Uamusse, Augusto Macedo, Nataniel Melo, Gonçalo Santos
Hometown:
Maputo, Mozambique
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Até há pouco tempo, a voz de Selma Uamusse era uma voz do gospel, da música soul, do jazz e até do rock’n’roll. Era essa a música que lhe ouvíamos, mas também a música que a cantora se achava com legitimidade para cantar. Por muito que os sons do seu país natal, Moçambique, lhe estivessem à flor da pele, a sua formação musical
em Portugal parecia empurrá-la noutra direcção. Como se a sua vida aqui tivesse levado a uma acumulação de camadas que eram suas, sem dúvida, mas que nesse processo de construção haviam tapado as suas raízes tornando-as quase inaudíveis, quase proibidas, quase inalcançáveis. Não enquanto traição ou negação do passado, mas enquanto impossibilidade de nessas raízes se projectar um futuro.
O primeiro álbum a solo de Selma Uamusse é, por isso, um mergulho no
desconhecido. É o documento de uma mulher em busca assumida da sua africanidade e da sua moçambicanidade, sem certezas quanto ao(s) caminho(s) a tomar, mas certa de que não há glória artística possível na mera exploração daquilo que já se conhece e se recita de cor. Para isso, Selma precisou de viajar até Moçambique, reconhecer-se na música do sítio onde nasceu, perceber como o corpo lhe estremece ao escutar a
música tradicional daquele imenso país e concluir como, na impossibilidade honesta de poder assumir essa tradição como sua, inventar uma outra, uma forma pessoal de se relacionar com essas raízes. É por isso que Selma Uamusse soa a uma explosão
de géneros – pertence a muitos sítios e a sítio nenhum.
Só que essa relação com Moçambique, por mais incompleta ou imperfeita que fosse, fazia já parte da sua verdade. Assumiu então as letras em changana e em chope, integrou na sua música instrumentos tradicionais como a timbila e a mbira, e construiu uma música que agora descobrimos e que é tudo menos uma replicação de sons
típicos de Moçambique. “Lirhandzo” começa por evocar o rasto moçambicano que José Afonso acolheu nas suas canções para depois se erguer como monumento de uma soul celestial; “Baila Maria” carrega-se de uma sonoridade cuja marca poderia ser
distintamente moçambicana, mas viaja depois para uma África mais próxima do Senegal e da Nigéria; “Quiet” poderia ser uma incursão africana de alguém do mundo
spoken word como Ursula Rucker e segue depois numa direcção que não seria enjeitada por Sade ou Neneh Cherry; “Funkier” poderia ser um tema de Konono no1 levado para terras de uma soul vitaminada não tão distante assim do universo dos Wraygunn (embora privados de electricidade). As referências são muitas; são estas e
são outras, são tantas que de nada serve enumerá-las porque equivalem simplesmente ao mundo de Selma Uamusse.
Se há um encontro musical de Selma com Moçambique no seu primeiro disco, há igualmente um encontro espiritual com o continente africano. Daí que Deus se espalhe por muitas das letras do disco, o amor esteja sempre à espreita de cada verso (um amor universal e não um amor carnal), a morte seja olhada e cantada de frente, sem qualquer medo (“Mónica” é uma assumida canção de despedida de uma amiga), as
tentações que o Diabo coloca na estrada surjam a tentar desequilibrar a balança para o seu lado e a revolta contra as injustiças sociais se faça escutar (em “Funkier”). Este é também um disco de procura de harmonia com o mundo em volta – e isso tanto quer dizer aceitar e procurar um lado positivo naquilo que há de menos belo nos nossos
dias, quanto implica assumir um discurso de intervenção e de luta pela transformação numa sociedade menos distorcida.
O primeiro disco de Selma Uamusse, produzido pelas mãos preciosas de Jori Collignon (dos Skip & Die), ouve-se como duas viagens simultâneas – uma geográfica, uma visita a Moçambique, onde a cantora se abastece de sons e partilha a sua identidade; e uma interior, num mapa espiritual que se vai descobrindo à medida que a
música se infiltra em quem ouve. Em cada segundo, este aguardado disco de estreia de Selma produz um efeito hipnótico, entalando-nos entre passado e futuro, pertencendo ao ancestral e ao desbravador, criando uma música que não tem nome possível. Ou talvez tenha. Talvez se chame simplesmente Selma Uamusse.
Management e agenciamento : Luis Viegas - luis@aosuldomundo.pt
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Selma Uamusse
Até há pouco tempo, a voz de Selma Uamusse era uma voz do gospel, da música soul, do jazz e até do rock’n’roll. Era essa a música que lhe ouvíamos, mas também a música que a cantora se achava com legitimidade para cantar. Por muito que os sons do seu país natal, Moçambique, lhe estivessem à flor da pele, a sua formação musical
em Portugal parecia empurrá-la noutra direcção. Como se a sua vida aqui tivesse levado a uma acumulação de camadas que eram suas, sem dúvida, mas que nesse processo de construção haviam tapado as suas raízes tornando-as quase inaudíveis, quase proibidas, quase inalcançáveis. Não enquanto traição ou negação do passado, mas enquanto impossibilidade de nessas raízes se projectar um futuro.
O primeiro álbum a solo de Selma Uamusse é, por isso, um mergulho no
desconhecido. É o documento de uma mulher em busca assumida da sua africanidade e da sua moçambicanidade, sem certezas quanto ao(s) caminho(s) a tomar, mas certa de que não há glória artística possível na mera exploração daquilo que já se conhece e se recita de cor. Para isso, Selma precisou de viajar até Moçambique, reconhecer-se na música do sítio onde nasceu, perceber como o corpo lhe estremece ao escutar a
música tradicional daquele imenso país e concluir como, na impossibilidade honesta de poder assumir essa tradição como sua, inventar uma outra, uma forma pessoal de se relacionar com essas raízes. É por isso que Selma Uamusse soa a uma explosão
de géneros – pertence a muitos sítios e a sítio nenhum.
Só que essa relação com Moçambique, por mais incompleta ou imperfeita que fosse, fazia já parte da sua verdade. Assumiu então as letras em changana e em chope, integrou na sua música instrumentos tradicionais como a timbila e a mbira, e construiu uma música que agora descobrimos e que é tudo menos uma replicação de sons
típicos de Moçambique. “Lirhandzo” começa por evocar o rasto moçambicano que José Afonso acolheu nas suas canções para depois se erguer como monumento de uma soul celestial; “Baila Maria” carrega-se de uma sonoridade cuja marca poderia ser
distintamente moçambicana, mas viaja depois para uma África mais próxima do Senegal e da Nigéria; “Quiet” poderia ser uma incursão africana de alguém do mundo
spoken word como Ursula Rucker e segue depois numa direcção que não seria enjeitada por Sade ou Neneh Cherry; “Funkier” poderia ser um tema de Konono no1 levado para terras de uma soul vitaminada não tão distante assim do universo dos Wraygunn (embora privados de electricidade). As referências são muitas; são estas e
são outras, são tantas que de nada serve enumerá-las porque equivalem simplesmente ao mundo de Selma Uamusse.
Se há um encontro musical de Selma com Moçambique no seu primeiro disco, há igualmente um encontro espiritual com o continente africano. Daí que Deus se espalhe por muitas das letras do disco, o amor esteja sempre à espreita de cada verso (um amor universal e não um amor carnal), a morte seja olhada e cantada de frente, sem qualquer medo (“Mónica” é uma assumida canção de despedida de uma amiga), as
tentações que o Diabo coloca na estrada surjam a tentar desequilibrar a balança para o seu lado e a revolta contra as injustiças sociais se faça escutar (em “Funkier”). Este é também um disco de procura de harmonia com o mundo em volta – e isso tanto quer dizer aceitar e procurar um lado positivo naquilo que há de menos belo nos nossos
dias, quanto implica assumir um discurso de intervenção e de luta pela transformação numa sociedade menos distorcida.
O primeiro disco de Selma Uamusse, produzido pelas mãos preciosas de Jori Collignon (dos Skip & Die), ouve-se como duas viagens simultâneas – uma geográfica, uma visita a Moçambique, onde a cantora se abastece de sons e partilha a sua identidade; e uma interior, num mapa espiritual que se vai descobrindo à medida que a
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