Tribo De Jah

Formada em 1986 em São Luis, capital do estado do Maranhão, no Brasil, por Fauzi Beydoun, que na época era um executivo de uma multinacional recém chegado da Costa do Marfim na África, que mantinha um programa de reggae de grande sucesso em uma rádio da cidade.
A banda tem como característica peculiar, a presença de três deficientes visuais que se conheceram ainda meninos, na Escola de Cegos do Maranhão e despertaram para a musica utilizando-se de instrumentos velhos da escola (um piano do qual faltavam algumas teclas, um violão também sem uma ou outra corda e o baterista utilizava-se da escrivaninha da escola para marcar o ritmo) combinaram que seguiriam juntos no projeto da formação da banda de reggae.
Contestado pela elite cultural do estado, mas abraçado pela grande massa, o reggae se tornou um traço dos mais relevantes da cultura maranhense, onde se criou uma estética muito singular de se ouvir e dançar o ritmo, algo único no mundo todo.
A banda foi pioneira na introdução da temática reggae no Brasil: termos como Jah (Deus), babilônia, Roots (o titulo de seu primeiro cd), entre outros, nunca tinham sido difundidos nacionalmente até então e passaram a ser assimilados em larga escala pelos fãs e por outras bandas.
O êxito da banda no exterior se deve ao fato da banda cantar em outros 3 idiomas além do português, o francês, espanhol e inglês.
Em se tratando de reggae nacional, gostando ou não, não se pode deixar de reconhecer o papel pioneiro da banda Tribo de Jah no Brasil, atuando como um grande difusor do ritmo a nível nacional e pavimentando o caminho para o que vem a ser agora um mercado ou uma cultura reggae em escala nacional, algo que o grupo não encontrou pronto no inicio de sua jornada. Tudo isso se deve também à forma responsável e consequente com que o grupo abraçou o reggae no Brasil, passando uma imagem de seriedade, sem deixar de expressar o seu próprio talento e a paixão pela musica jamaicana que conquistou o planeta.
A Tribo, com certeza, teve a sua honrosa participação nessa missão.


Formed in 1986 in São Luis, capital of Maranhão state, in Brazil, by Fauzi Beydoun, whot in that time was a multinational CEO newcoming from Ivory Coast in África, that maintained a successful reggae program on a radio in town.

As a peculiar feature, the band is formed by three visually impaired men who had met each other still young at Escola de Cegos do Maranhão and awake to music using school’s old instruments (a music keyboard with missing piano keys, a guitar missing chords and the druumer used to use the writing desk to set the pace). Then, they agreed to follow together the projec to form a reggae music band.
Contested by the cultural elite, but embraced for the great mass, reggae music became one of the most revelants features of maranhense culture, where it was created a very singular way to listen and dance the rhythm, creating an aspect that is unique in the entire world.
In this context, Tribo de Jah started to propagate its reggae roots, approaching social, political, spiritual subjects with love and peace messages. The band opened a market for reggae music in Brazil, playing in places where the jamaican rhytm was never heard before attracting a legion of fans in the entire country.
The band was the pioneer introducing reggae theme in Brazil: terms like “Jah” (God), “Babylon”, “Roots” (title of their first album), among others, were never been spread nationally until then, what made the culture to be known in large scale by fans and other bands.
The band’s success out of the borders is due to Tribo de Jah sing in other tree languages besides portuguese: french, spanish and english.
Talking about Brazilian reggae, liking or not, we can not fail in recognize Tribo de Jah’s amazing and pioneer role acting as a big communicator of reggae music nationally and constructing a way to the existence of a reggae music market, something that the group did not find in the begining of their journey. All this, due to the responsable and concious form that the groug embraced reggae in Brazil, transmiting a serious image, not leaving behind the expression of their own talent and passion for jamaican music that conquered the planet.
The Tribo, for sure, had a honorable participation in this mission.