SOMBA
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Past
SEP
30
2023
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APR
23
2022
São Tiago, Brazil
Fazenda Lua Dourada
I Was There
MAR
02
2022
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MAY
26
2018
Belo Horizonte, Brasil
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I Was There
MAR
31
2018
Jaqueira, Brazil
Aldeia Rock
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DEC
14
2017
Belo Horizonte, Brazil
Orquestra Mineira de Rock
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About SOMBA
Por terence machado
“É coisa louca e diferente a cada faixa”, anuncia a primeira de um apanhado de treze novas composições. Como? Ou melhor: “Cuma?” É sob essa interrogativa que lembra as melhores trapalhadas do personagem Didi, eternizado por Renato Aragão, que os mineiros do Somba lançam seu segundo cd - a versão 2.0 da uma pitoresca jornada musical.
O caminho bem humorado aparece logo em forma de “Dedetização Nacional”, na música de abertura. É repetido e pulverizado novamente pelas outras doze canções, de maneira nada uniforme. E, pasmem, o único senso de homogeneidade em “Cuma?” não é nem a veia humorística, mas a boa música pop. Esse é o verdadeiro recheio da bolacha oferecida agora pelo quarteto mineiro. O bom senso de humor vem de outros tempos, lá dos primórdios, quando, sabendo muito bem onde pisar e pra onde atravessar, o quarteto cruzou a Abbey Roça. Isso, numa “era” um tanto diferente da que, hoje, fez do homo sapiens o “Homem Virtuanderthal” do segundo capítulo desse... programa? Disco? Ou mera “pancreatite criativa”?
Tirem suas próprias conclusões, escutando faixa a faixa. O que vale mesmo são as reflexões, provocações piadistas e, obviamente, o registro divertidíssimo, aberto ao público nesse arco-íris sonoro. Não se engane pela crueza da interrogação (e/ou clave de Fá), falta de cores e respostas estampadas na capa do cd. Elas surgem após um simples toque no play, expulsas dos alto-falantes com uma propriedade, criatividade e vigor incríveis. Rastros com aroma e sabor de tutti-frutti do autêntico rock ‘n roll made in Brazil ficam na boca e ouvidos, após a audição da segunda faixa. E como num chicle de bola mágico vai mudando de gosto diversas vezes, sem nunca perder o açúcar. Quer algo mais doce, ingenuamente e genuinamente hippie rock que a canção “Destino”? Deus e ouvintes desarmados do infame preconceito contra o quase institucionalizado “rock das antigas” feito pelo grupo hão de perdoar o Somba pelo grito de explosão heavy metal dos mais agudos e clichês, na última frase da faixa “Deus Me Perdoe”. Os risinhos que se seguem após o tal grito e o contexto “infernal” em que ele está inserido não apenas podem explicar a solução farofenta para o arranjo como adiantam mais pegadinhas e sutilezas. “Olha a chuva! Não pode não. Olha a chuva! Fodeu, molhou.” É a “Escouva Progressiva” que os músicos passam, em seguida, com uma mãozinha do Zappa? Do Primus? Baixada a maré vem “La Rica”. Hora de se fartar, em festa cigana, com Sidney Magal solando a frente dos Gipsy Kings? “Guacamole en piedra dura es lo mismo que...” furar mais um cerco, ou uma cerca, com o rock rural “Senhora Escrava”. A progressão da musicalidade desses caboclos pode ser vista e ouvida intimamente de “Olho a olho”, num poema de Arnaldo Antunes, sonorizado e apresentado em shows do Somba e, enfim, merecedor de um registro em disco.
Quem ainda insiste em achar que o grupo é só mais um nome do rock progressivo produzido em Minas Gerais que atire a primeira música acima de cinco minutos! Ou defenda essa (su)posição com unhas, dentes e orelhas, apontando para a penúltima faixa, “What Does Matter Now?”. Que isso seja feito, antes que “A Gota”, a última dedicada a essa redução simplista do trabalho dos mineiros, feche o cd.
Um respeitável contingente de bandas com os pés fincados na imaginária Curral D’el Rey (ou sabe-se lá onde?) insiste em visitar duendes e (re)visitar (regurgitar, melhor dizendo) Jethro Tull, Yes, entre outros seres míticos e mágicos de outrora. Avelar Jr., Léo Dias, Vlad Cerqueira e Guilherme Castro, ao contrário, nunca deixam sua máquina de fazer música parada num só tempo e espaço. CUMA? É isso mesmo!
“É coisa louca e diferente a cada faixa”, anuncia a primeira de um apanhado de treze novas composições. Como? Ou melhor: “Cuma?” É sob essa interrogativa que lembra as melhores trapalhadas do personagem Didi, eternizado por Renato Aragão, que os mineiros do Somba lançam seu segundo cd - a versão 2.0 da uma pitoresca jornada musical.
O caminho bem humorado aparece logo em forma de “Dedetização Nacional”, na música de abertura. É repetido e pulverizado novamente pelas outras doze canções, de maneira nada uniforme. E, pasmem, o único senso de homogeneidade em “Cuma?” não é nem a veia humorística, mas a boa música pop. Esse é o verdadeiro recheio da bolacha oferecida agora pelo quarteto mineiro. O bom senso de humor vem de outros tempos, lá dos primórdios, quando, sabendo muito bem onde pisar e pra onde atravessar, o quarteto cruzou a Abbey Roça. Isso, numa “era” um tanto diferente da que, hoje, fez do homo sapiens o “Homem Virtuanderthal” do segundo capítulo desse... programa? Disco? Ou mera “pancreatite criativa”?
Tirem suas próprias conclusões, escutando faixa a faixa. O que vale mesmo são as reflexões, provocações piadistas e, obviamente, o registro divertidíssimo, aberto ao público nesse arco-íris sonoro. Não se engane pela crueza da interrogação (e/ou clave de Fá), falta de cores e respostas estampadas na capa do cd. Elas surgem após um simples toque no play, expulsas dos alto-falantes com uma propriedade, criatividade e vigor incríveis. Rastros com aroma e sabor de tutti-frutti do autêntico rock ‘n roll made in Brazil ficam na boca e ouvidos, após a audição da segunda faixa. E como num chicle de bola mágico vai mudando de gosto diversas vezes, sem nunca perder o açúcar. Quer algo mais doce, ingenuamente e genuinamente hippie rock que a canção “Destino”? Deus e ouvintes desarmados do infame preconceito contra o quase institucionalizado “rock das antigas” feito pelo grupo hão de perdoar o Somba pelo grito de explosão heavy metal dos mais agudos e clichês, na última frase da faixa “Deus Me Perdoe”. Os risinhos que se seguem após o tal grito e o contexto “infernal” em que ele está inserido não apenas podem explicar a solução farofenta para o arranjo como adiantam mais pegadinhas e sutilezas. “Olha a chuva! Não pode não. Olha a chuva! Fodeu, molhou.” É a “Escouva Progressiva” que os músicos passam, em seguida, com uma mãozinha do Zappa? Do Primus? Baixada a maré vem “La Rica”. Hora de se fartar, em festa cigana, com Sidney Magal solando a frente dos Gipsy Kings? “Guacamole en piedra dura es lo mismo que...” furar mais um cerco, ou uma cerca, com o rock rural “Senhora Escrava”. A progressão da musicalidade desses caboclos pode ser vista e ouvida intimamente de “Olho a olho”, num poema de Arnaldo Antunes, sonorizado e apresentado em shows do Somba e, enfim, merecedor de um registro em disco.
Quem ainda insiste em achar que o grupo é só mais um nome do rock progressivo produzido em Minas Gerais que atire a primeira música acima de cinco minutos! Ou defenda essa (su)posição com unhas, dentes e orelhas, apontando para a penúltima faixa, “What Does Matter Now?”. Que isso seja feito, antes que “A Gota”, a última dedicada a essa redução simplista do trabalho dos mineiros, feche o cd.
Um respeitável contingente de bandas com os pés fincados na imaginária Curral D’el Rey (ou sabe-se lá onde?) insiste em visitar duendes e (re)visitar (regurgitar, melhor dizendo) Jethro Tull, Yes, entre outros seres míticos e mágicos de outrora. Avelar Jr., Léo Dias, Vlad Cerqueira e Guilherme Castro, ao contrário, nunca deixam sua máquina de fazer música parada num só tempo e espaço. CUMA? É isso mesmo!
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Genres:
Brazilian Rock, Jamband, Rock
Band Members:
Guilherme Castro, Léo Dias, André Mola, Avelar Jr.
Hometown:
Belo Horizonte, Brazil
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Por terence machado
“É coisa louca e diferente a cada faixa”, anuncia a primeira de um apanhado de treze novas composições. Como? Ou melhor: “Cuma?” É sob essa interrogativa que lembra as melhores trapalhadas do personagem Didi, eternizado por Renato Aragão, que os mineiros do Somba lançam seu segundo cd - a versão 2.0 da uma pitoresca jornada musical.
O caminho bem humorado aparece logo em forma de “Dedetização Nacional”, na música de abertura. É repetido e pulverizado novamente pelas outras doze canções, de maneira nada uniforme. E, pasmem, o único senso de homogeneidade em “Cuma?” não é nem a veia humorística, mas a boa música pop. Esse é o verdadeiro recheio da bolacha oferecida agora pelo quarteto mineiro. O bom senso de humor vem de outros tempos, lá dos primórdios, quando, sabendo muito bem onde pisar e pra onde atravessar, o quarteto cruzou a Abbey Roça. Isso, numa “era” um tanto diferente da que, hoje, fez do homo sapiens o “Homem Virtuanderthal” do segundo capítulo desse... programa? Disco? Ou mera “pancreatite criativa”?
Tirem suas próprias conclusões, escutando faixa a faixa. O que vale mesmo são as reflexões, provocações piadistas e, obviamente, o registro divertidíssimo, aberto ao público nesse arco-íris sonoro. Não se engane pela crueza da interrogação (e/ou clave de Fá), falta de cores e respostas estampadas na capa do cd. Elas surgem após um simples toque no play, expulsas dos alto-falantes com uma propriedade, criatividade e vigor incríveis. Rastros com aroma e sabor de tutti-frutti do autêntico rock ‘n roll made in Brazil ficam na boca e ouvidos, após a audição da segunda faixa. E como num chicle de bola mágico vai mudando de gosto diversas vezes, sem nunca perder o açúcar. Quer algo mais doce, ingenuamente e genuinamente hippie rock que a canção “Destino”? Deus e ouvintes desarmados do infame preconceito contra o quase institucionalizado “rock das antigas” feito pelo grupo hão de perdoar o Somba pelo grito de explosão heavy metal dos mais agudos e clichês, na última frase da faixa “Deus Me Perdoe”. Os risinhos que se seguem após o tal grito e o contexto “infernal” em que ele está inserido não apenas podem explicar a solução farofenta para o arranjo como adiantam mais pegadinhas e sutilezas. “Olha a chuva! Não pode não. Olha a chuva! Fodeu, molhou.” É a “Escouva Progressiva” que os músicos passam, em seguida, com uma mãozinha do Zappa? Do Primus? Baixada a maré vem “La Rica”. Hora de se fartar, em festa cigana, com Sidney Magal solando a frente dos Gipsy Kings? “Guacamole en piedra dura es lo mismo que...” furar mais um cerco, ou uma cerca, com o rock rural “Senhora Escrava”. A progressão da musicalidade desses caboclos pode ser vista e ouvida intimamente de “Olho a olho”, num poema de Arnaldo Antunes, sonorizado e apresentado em shows do Somba e, enfim, merecedor de um registro em disco.
Quem ainda insiste em achar que o grupo é só mais um nome do rock progressivo produzido em Minas Gerais que atire a primeira música acima de cinco minutos! Ou defenda essa (su)posição com unhas, dentes e orelhas, apontando para a penúltima faixa, “What Does Matter Now?”. Que isso seja feito, antes que “A Gota”, a última dedicada a essa redução simplista do trabalho dos mineiros, feche o cd.
Um respeitável contingente de bandas com os pés fincados na imaginária Curral D’el Rey (ou sabe-se lá onde?) insiste em visitar duendes e (re)visitar (regurgitar, melhor dizendo) Jethro Tull, Yes, entre outros seres míticos e mágicos de outrora. Avelar Jr., Léo Dias, Vlad Cerqueira e Guilherme Castro, ao contrário, nunca deixam sua máquina de fazer música parada num só tempo e espaço. CUMA? É isso mesmo!
“É coisa louca e diferente a cada faixa”, anuncia a primeira de um apanhado de treze novas composições. Como? Ou melhor: “Cuma?” É sob essa interrogativa que lembra as melhores trapalhadas do personagem Didi, eternizado por Renato Aragão, que os mineiros do Somba lançam seu segundo cd - a versão 2.0 da uma pitoresca jornada musical.
O caminho bem humorado aparece logo em forma de “Dedetização Nacional”, na música de abertura. É repetido e pulverizado novamente pelas outras doze canções, de maneira nada uniforme. E, pasmem, o único senso de homogeneidade em “Cuma?” não é nem a veia humorística, mas a boa música pop. Esse é o verdadeiro recheio da bolacha oferecida agora pelo quarteto mineiro. O bom senso de humor vem de outros tempos, lá dos primórdios, quando, sabendo muito bem onde pisar e pra onde atravessar, o quarteto cruzou a Abbey Roça. Isso, numa “era” um tanto diferente da que, hoje, fez do homo sapiens o “Homem Virtuanderthal” do segundo capítulo desse... programa? Disco? Ou mera “pancreatite criativa”?
Tirem suas próprias conclusões, escutando faixa a faixa. O que vale mesmo são as reflexões, provocações piadistas e, obviamente, o registro divertidíssimo, aberto ao público nesse arco-íris sonoro. Não se engane pela crueza da interrogação (e/ou clave de Fá), falta de cores e respostas estampadas na capa do cd. Elas surgem após um simples toque no play, expulsas dos alto-falantes com uma propriedade, criatividade e vigor incríveis. Rastros com aroma e sabor de tutti-frutti do autêntico rock ‘n roll made in Brazil ficam na boca e ouvidos, após a audição da segunda faixa. E como num chicle de bola mágico vai mudando de gosto diversas vezes, sem nunca perder o açúcar. Quer algo mais doce, ingenuamente e genuinamente hippie rock que a canção “Destino”? Deus e ouvintes desarmados do infame preconceito contra o quase institucionalizado “rock das antigas” feito pelo grupo hão de perdoar o Somba pelo grito de explosão heavy metal dos mais agudos e clichês, na última frase da faixa “Deus Me Perdoe”. Os risinhos que se seguem após o tal grito e o contexto “infernal” em que ele está inserido não apenas podem explicar a solução farofenta para o arranjo como adiantam mais pegadinhas e sutilezas. “Olha a chuva! Não pode não. Olha a chuva! Fodeu, molhou.” É a “Escouva Progressiva” que os músicos passam, em seguida, com uma mãozinha do Zappa? Do Primus? Baixada a maré vem “La Rica”. Hora de se fartar, em festa cigana, com Sidney Magal solando a frente dos Gipsy Kings? “Guacamole en piedra dura es lo mismo que...” furar mais um cerco, ou uma cerca, com o rock rural “Senhora Escrava”. A progressão da musicalidade desses caboclos pode ser vista e ouvida intimamente de “Olho a olho”, num poema de Arnaldo Antunes, sonorizado e apresentado em shows do Somba e, enfim, merecedor de um registro em disco.
Quem ainda insiste em achar que o grupo é só mais um nome do rock progressivo produzido em Minas Gerais que atire a primeira música acima de cinco minutos! Ou defenda essa (su)posição com unhas, dentes e orelhas, apontando para a penúltima faixa, “What Does Matter Now?”. Que isso seja feito, antes que “A Gota”, a última dedicada a essa redução simplista do trabalho dos mineiros, feche o cd.
Um respeitável contingente de bandas com os pés fincados na imaginária Curral D’el Rey (ou sabe-se lá onde?) insiste em visitar duendes e (re)visitar (regurgitar, melhor dizendo) Jethro Tull, Yes, entre outros seres míticos e mágicos de outrora. Avelar Jr., Léo Dias, Vlad Cerqueira e Guilherme Castro, ao contrário, nunca deixam sua máquina de fazer música parada num só tempo e espaço. CUMA? É isso mesmo!
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